O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado a tiros na noite de segunda-feira (15) no bairro Mirim, em Praia Grande.
A principal suspeita é de que o crime tenha sido cometido por integrantes do PCC, facção a qual ele era considerada inimiga número um da vítima.
O crime e suas circunstâncias
O atentado ocorreu quando o veículo conduzido por Rui Ferraz colidiu contra um ônibus e capotou. Logo em seguida, criminosos que o perseguiam desembarcaram de outro carro e efetuaram disparos contra o ex-delegado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Feridos e repercussão local
Além do ex-delegado, outras duas pessoas próximas ao local do ataque também ficaram feridas. Uma mulher sofreu lesões leves e um homem permanece hospitalizado, mas sem risco de morte. A prefeitura de Praia Grande confirmou o atendimento às vítimas.
Investigação e força-tarefa
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, anunciou a criação de uma força-tarefa com mais de 100 policiais destacados para o litoral, a fim de localizar os responsáveis. As autoridades encontraram um dos veículos utilizados no atentado incendiado pouco depois do crime.
Reações e linha de investigação
Segundo a cúpula da Segurança Pública paulista, o assassinato é tratado como ato de vingança da facção criminosa. “Ele lutou muito contra o PCC”, afirmou Osvaldo Nico Gonçalves, secretário-executivo da pasta. O Ministério Público também declarou apoio às investigações, reforçando a gravidade do atentado.
Fontes: Metrópoles, Prefeitura de Praia Grande, Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.

