Os Estados Unidos avaliam incluir o comandante do Exército Brasileiro, general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, em um pacote de sanções que prevê a suspensão de vistos.
A medida estaria ligada a suspeitas de proximidade com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e pode intensificar o clima de tensão diplomática entre os governos brasileiro e norte-americano.
Suspeita de alinhamento com Alexandre de Moraes
Fontes ligadas ao Departamento de Estado afirmam que encontros entre Moraes e o general Paiva foram identificados. Segundo essas informações, algumas decisões do ministro teriam sido tomadas após consultas com o comandante, o que levantou suspeitas em Washington.
Sanção como escalada diplomática
O possível cancelamento do visto de Paiva é visto como mais um passo na ofensiva americana contra autoridades brasileiras. A ação pode impactar diretamente acordos de cooperação militar e abrir um novo capítulo nas já fragilizadas relações entre Lula e Donald Trump.
Histórico de sanções contra brasileiros
A iniciativa ocorre após os EUA já terem revogado vistos de sete autoridades brasileiras ligadas ao Executivo e ao Judiciário. Especialistas apontam que essa nova etapa ampliaria ainda mais as restrições contra figuras-chave do cenário político e militar.
Repercussão entre militares
Generais próximos ao comandante classificaram a medida como precipitada e prejudicial. A avaliação é de que um rompimento nos canais de diálogo poderá comprometer projetos bilaterais de defesa e reduzir a confiança entre os países.
Nome citado em delações
O general também foi mencionado em mensagens relacionadas à tentativa de golpe de Estado. Conversas reveladas por Mauro Cid teriam apontado que Moraes fez críticas diretas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, comentários que teriam chegado ao conhecimento de Paiva.
Fonte: Bacci Notícias

