Um dos principais suspeitos de envolvimento na morte do delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes foi morto em confronto com policiais.
A execução, registrada em Praia Grande, no litoral paulista, foi atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O homem morto seria o responsável por usar um fuzil contra a vítima, disparando à queima-roupa. Autoridades afirmam que a morte do delegado foi planejada de forma meticulosa e executada com alto grau de violência.
Execução do delegado em Praia Grande
O delegado aposentado Ruy Ferraz Fontes foi surpreendido por criminosos armados em uma emboscada na cidade de Praia Grande. O ataque aconteceu quando ele circulava em seu veículo, sem qualquer sinal de proteção policial. Os atiradores cercaram o carro e abriram fogo em poucos segundos, impossibilitando qualquer reação da vítima. Testemunhas descreveram a cena como rápida, brutal e marcada pelo uso de armamento pesado, incluindo o fuzil empunhado pelo principal suspeito.
Ligação direta com o crime organizado
As investigações indicam que o crime foi orquestrado pelo PCC, organização criminosa que já havia sido alvo de operações lideradas pelo delegado. Fontes policiais apontam que a ordem de execução partiu como forma de retaliação contra ações passadas. Ruy Ferraz havia ocupado cargos de destaque na segurança pública e era conhecido pelo combate às facções. A emboscada, portanto, foi interpretada como um recado direto da organização para o Estado e suas instituições.
Confronto e morte do principal envolvido
Equipes da polícia localizaram o suspeito após dias de monitoramento e investigações em diferentes estados. Durante a abordagem, houve troca de tiros entre agentes e criminosos. O homem acabou atingido várias vezes e morreu no local, antes da chegada do socorro. A polícia afirma que o suspeito foi identificado como o responsável pelo fuzil usado na execução e estava em posição central na ação contra o delegado.
Investigações e desdobramentos futuros
Com a morte deste suspeito, já são oito investigados diretamente neutralizados ou identificados pelas autoridades paulistas. Ainda assim, os trabalhos não devem parar tão cedo. As forças policiais acreditam que outros integrantes do grupo ainda estejam em atividade e ligados à logística do crime. O caso expôs novamente o poder do PCC e reforçou a necessidade de estratégias mais duras no enfrentamento às facções. A repercussão provocou forte pressão sobre a segurança pública e deve acelerar novas operações contra o crime organizado.
Fonte (Referência das Informações): G1
