Postos que utilizam marca licenciada pelo Corinthians passaram a ser investigados em uma megainvestigação da polícia paulista contra a facção citada.
O clube afirma ter encerrado o contrato de licenciamento e declara que acompanha as apurações. Diferente do primeiro impacto que alguns possam ter, isso não é sobre esporte e nem torcida. Mas sim, sobre combate ao crime organizado.
Objetivo da operação e alvos identificados
A ação policial ocorreu na manhã desta segunda em diversos municípios do estado de São Paulo. Os alvos são postos de combustível que operavam sob a marca vinculada ao Corinthians. A investigação investiga suspeitas de lavagem de dinheiro, tráfico e vínculo com as organizações criminosas. A polícia revelou que há indícios de que parte dos recursos teria origem ilícita.
Corinthians se posiciona sobre o licenciamento
Em nota oficial, o clube comunicou que já havia rescindido o contrato de licenciamento da marca com os postos. Segundo o Corinthians, a parceria comercial terminou há meses. O clube afirmou que mantém distância administrativa das operações dos postos. Também assegurou que está à disposição para colaborar com a investigação.
Histórico da marca licenciada nos postos
A marca “Postos Corinthians” foi usada em postos parceiros mediante contrato de licenciamento, sem envolvimento direto do clube nas operações cotidianas. Esse modelo permite que terceiros explorem a marca sob certas diretrizes contratuais. Por vezes, o uso de nomes famosos é buscado para agregar valor comercial, mesmo que a gestão seja feita por terceiros.
Impactos jurídicos para os postos investigados
Os empreendimentos investigados poderão responder por crimes como lavagem de capitais, associação criminosa e financiamento do crime organizado. Em casos de condenação, há risco de bloqueio de bens, prisão de sócios e suspensão de alvarás. A investigação também poderá estender-se a outras empresas que tenham ligação societária.
Repercussão midiática e reação pública
O caso gerou repercussão nacional por associar futebol e crime organizado, ainda que indiretamente. Nas redes sociais, torcedores expressaram choque, reforçando que o clube deve ser tratado separadamente dos empreendimentos investigados. Observadores da imprensa local apontam que casos semelhantes exigem cuidado editorial para evitar prejulgamentos.
Próximos passos da investigação
As autoridades planejam novas diligências, oitivas e quebras de sigilo bancário. Os responsáveis pelos postos serão chamados para prestar depoimento. A polícia não descarta novas prisões ou inclusão de outros alvos no processo. O Ministério Público acompanhará os procedimentos.
Fonte (Referência das Informações): G1 São Paulo — “Postos do Corinthians pertencem a alvos de mega-operação contra o PCC”
