Uma nova etapa nas apurações sobre a emboscada que matou o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, em Praia Grande (SP), pode mudar os rumos do caso.
Exames genéticos realizados por peritos identificaram material biológico compatível com um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em um dos veículos investigados pela Polícia Civil. A descoberta levou à prisão do suspeito e reacende a busca pelos mandantes do crime.
Material genético reforça conexão com o crime
Segundo informações de bastidores da investigação, a análise de DNA apontou correspondência direta entre o material coletado e o perfil genético de um dos chefes da facção. O vestígio teria sido encontrado em um dos veículos usados na ação criminosa, ainda sob perícia. A confirmação do vínculo genético fortalece a tese de que a emboscada não foi apenas um ataque isolado, mas parte de uma execução planejada por ordens superiores do PCC.
Prisões e novos desdobramentos
Com a identificação e prisão do suspeito, a polícia acredita estar próxima de esclarecer quem determinou a execução. As investigações também já resultaram na captura de outros envolvidos, apreensão de armas e grandes quantias em dinheiro, além de diligências realizadas em imóveis ligados aos investigados. O caso segue sob sigilo enquanto novas provas são analisadas para consolidar o elo entre o comando da facção e a morte do delegado.
Autoridades reforçam o impacto da descoberta
Para a cúpula da segurança pública paulista, a descoberta representa um avanço decisivo. A confirmação da participação de membros do alto escalão do PCC muda completamente a linha de investigação e pode expor a estrutura de mando por trás da emboscada. O Ministério Público e a Polícia Civil trabalham agora para transformar os indícios em provas definitivas e garantir a responsabilização dos autores intelectuais do crime.
Fonte (Referência da informação): Bacci Notícias
