A assessoria do rapper Hungria divulgou que exames de sangue recentes detectaram níveis de metanol no organismo do artista, contradizendo declarações do Ministério da Saúde.
O outro lado havia afirmado não haver sinais da substância. O episódio reacende questionamentos sobre o caso da bebida adulterada e põe em xeque a narrativa oficial que em sendo adotada por um número relevante de pessoas.
1. O que diz a assessoria de Hungria
Segundo nota divulgada pela equipe de Hungria, os exames laboratoriais feitos recentemente teriam identificado concentração de metanol acima dos padrões de referência, configurando intoxicação. A assessoria afirma que esses resultados são contundentes e que poderão servir para exigir uma resposta mais clara das autoridades competentes.
2. A versão do Ministério da Saúde
Em contrapartida, o ministro da Saúde já havia declarado publicamente que não havia indícios de presença de metanol nos exames divulgados até aquele momento. Essa negativa oficial reforçava que o artista não teria sido vítima de intoxicação pela substância, postura agora colocada em dúvida pela nova informação.
3. Divergência entre os exames e pedido de contraprova
Especialistas ouvidos por veículos de imprensa comentam que a discrepância entre os exames pode indicar falhas técnicas, amostras diferentes ou contaminação. Por isso, já foi anunciado o envio da amostra para contraprova, que deverá trazer um laudo definitivo do caso, para confirmar ou refutar as duas versões em disputa.
4. Impactos para reputação e credibilidade
O embate entre o que afirma a equipe do artista e a declaração do governo abre margem para especulações e críticas à condução do caso. Em um cenário sensível, onde há vítimas registradas em surto de contaminação por metanol no país, a credibilidade das instituições de saúde e dos envolvidos fica sob intensa pressão.
Fonte (Referência das Informações): G1

