No Estádio Ajinomoto, em Tóquio, a Seleção Brasileira perdeu por 3 a 2 para o Japão nesta terça-feira (14), reverteu liderança inicial e foi derrotada pela primeira vez em sua história contra os nipônicos.
Com Carlo Ancelotti no comando, o Brasil abriu 2 a 0, mas viu o adversário reagir com gols decisivos, levantando dúvidas sobre a nova fase da equipe. Assunto que inclusive abre brechas para o debate do quão eficientes têm sido: técnico, elenco e treinos.
Brasil domina primeiro tempo e constrói vantagem inicial
No início da partida, o Brasil soube impor seu ritmo e desequilibrar com passes incisivos. Paulo Henrique abriu o placar aos 26 minutos após bom trabalho coletivo. Pouco depois, Gabriel Martinelli ampliou com finalização precisa que enganou a marcação japonesa. A Seleção controlou as ações até o intervalo, com aparência de domínio absoluto.
Virada japonesa expõe fragilidades defensivas do Brasil
Na etapa final, o Japão voltou com outra postura e aproveitou erros brasileiros. Aos 6 minutos, Minamino diminuiu aproveitando vacilo de Fabrício Bruno. Pouco depois, o zagueiro tentou afastar cruzamento e marcou contra, igualando o duelo. Aos 25, Ueda completou a virada em cabeceio oportuno. A defesa brasileira mostrou desorganização e perdeu consistência sob pressão.
Fase de transição acende sinais de alerta na seleção
Apesar do talento individual presente, o time comandado por Ancelotti evidencia lacunas em entrosamento e disciplina tática. O Brasil começa a patinar em ajustes defensivos e escolhas de elenco. Essa derrota inédita reforça que mudanças serão inevitáveis para recuperar segurança mental e estratégica do grupo.
Retornos à campo e necessidade de resposta urgente
O Brasil não tem muito tempo para lamentar: nas próximas datas FIFA, enfrentará Senegal e Tunísia em amistosos preparatórios para a Copa de 2026. Ancelotti já indicou que pretende revisar a estrutura defensiva e testar variações no meio-campo. Se a seleção quiser reconquistar confiança, precisará reagir com espírito renovado e desempenho mais equilibrado.
Fonte (Referência das Informações): CNN Brasil

