Após recuo das forças israelenses, o Hamas iniciou uma ofensiva para restaurar seu domínio na Faixa de Gaza.
Segundo relatos, o grupo determinou execuções em praça pública contra rivais locais. A ação levanta dúvidas sobre o novo desenho de poder na região.
Vácuo de poder incentiva disputa entre grupos palestinos
Com o enfraquecimento da estrutura administrativa durante os conflitos, facções rivais emergiram para reivindicar espaço. O retorno do Hamas desencadeou confrontos com essas forças, que resistem à imposição de autoridade externa. Moradores afirmam que a ausência de uma liderança clara favoreceu a instabilidade.
Execuções públicas como instrumento de intimidação
Vídeos e relatos nas redes mostram militantes mascarados executando acusados de colaboração ou oposição em locais públicos, diante de civis. Esses atos, segundo analistas, visam intimidar e dissuadir dissidências. Informações sobre data, local e veracidade dos registros ainda são checadas por observadores independentes.
Sociedade se mostra dividida sobre retorno da autoridade do Hamas
Uma parcela da população recebe a retomada do Hamas como sinal de estabilidade e controle. Outra parcela critica a possível repressão e teme a volta de práticas autoritárias. Essa divisão reflete tensões acumuladas ao longo de anos de bloqueios, confrontos e governança instável.
Desafios para consolidar poder e legitimar domínio
Apesar das execuções públicas e patrulhamento intensificado, o controle pleno permanece incerto. O Hamas enfrenta resistência interna, falta de apoio unânime e pressão internacional para investigações sobre violações de direitos. O futuro da Faixa de Gaza segue marcado por risco e ambiguidade.
Fonte (Referência das Informações): Portal Metropoles

