baluartv.com.br | Prazo para Jair Bolsonaro recorrer de condenação no STF acaba hoje: defesa tem até 23h59 para apresentar recurso

Prazo para Jair Bolsonaro recorrer de condenação no STF acaba hoje: defesa tem até 23h59 para apresentar recurso

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro tem até às 23h59 desta segunda-feira para protocolar os chamados embargos de declaração no STF, após a publicação do acórdão que condenou o “núcleo 1”.

O instrumento jurídico permite alegar omissões ou contradições no julgamento, embora raramente altere o resultado final. O prazo para apresentação do recurso está na “marca do pênalti” e, provavelmente, deve pedir diminuição da pena.

O que são os embargos de declaração?

Os embargos de declaração são recurso previsto para questionar obscuridades, omissões ou contradições no acórdão. Na prática, não visam reverter a condenação, mas podem adiar o início da execução da pena.

Quem está incluído no prazo e qual o montante das penas?

Além de Bolsonaro, outros sete réus condenados integravam o chamado “núcleo 1” da ação penal. A maioria das penas já está fixada, e o foco da defesa agora se volta à redução dos valores aplicados mediante interpretação conjunta dos delitos.

Por que o prazo termina hoje e o que isso significa?

O prazo foi determinado a partir da publicação do acórdão e encerra nesta segunda-feira, às 23h59. Caso os recursos não sejam apresentados, a defesa abre mão de uma etapa processual e acelera a possibilidade de esgotamento dos recursos internos.

Quais são os próximos passos processuais após o recurso?

Uma vez protocolados os embargos, caberá à Primeira Turma do STF analisá-los em plenário ou virtualmente. Mesmo se forem rejeitados, ainda poderão ser interpostos novos embargos ou outros meios recursais antes do trânsito em julgado.

É essa a estratégia da defesa ou um aguardo tático?

A estratégia anunciada pela defesa privilegia a diminuição da pena, ao invés da reversão da condenação. Internamente reconhece-se que a condenação permanece, porém sustenta-se que os crimes devem ser considerados como um único e não cumulativo. Resta saber se tal abordagem será acolhida.

Fonte (Referência das Informações): CNN Brasil

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