O sistema penitenciário federal está em stand-by aguardando autorização formal para transferir 10 líderes da facção Comando Vermelho (CV) presos no Rio de Janeiro.
A medida, solicitada pelo governador Cláudio Castro, visa isolar a cúpula da organização e dificultar sua comunicação com as redes criminosas estaduais.
Pedido do Estado ao governo federal
Na terça-feira (28/10), o governador Cláudio Castro encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) solicitação para envio de dez vagas em unidades federais de segurança máxima. O objetivo é conter ordens da facção mesmo com os líderes presos.
Autorização administrativa em andamento
O vice-presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, já atendeu ao pedido do Estado, mas a formalização depende de despacho ou ofício. Até o fechamento da reportagem, o ofício ainda não havia sido protocolado pelo sistema.
Perfil das unidades federais envolvidas
As penitenciárias federais comprometidas com esse tipo de operação são cinco, localizadas em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Catanduvas (PR). Todas oferecem regime de segurança máxima, vigilância 24 h e restrição severa de contato.
Risco de comunicação da facção mesmo dentro dos presídios
Relatórios de inteligência apontaram que os líderes do Comando Vermelho, embora presos em unidades estaduais, continuavam a emitir ordens e comandar estrutura criminosa. O Estado considera a transferência vital para reduzir esse poder interno.
Impactos financeiros e operacionais da transferência
A inclusão de presos de alta periculosidade no sistema federal eleva os custos de custódia. Segundo dados da Senappen, o custo mensal de um preso federal supera R$ 40 mil. A medida, portanto, exige logística e recursos adicionais.
Fonte (Referência das Informações): https://www.metropoles.com/brasil/seguranca-maxima-sistema-aguarda-autorizacao-para-receber-lideres-do-cv

