Os United States Marine Corps (Marines) estão conduzindo exercícios militares no Caribe que podem se antecipar a uma eventual operação real dos Caribe.
As manobras incluem guerra na selva, infiltração por rapel e treinos de tiro com fogo real, realizadas desde agosto pela United States Southern Command (SOUTHCOM) em conjunto com navios, aviões de combate e fuzileiros navais.
Início das mobilizações e objetivo
Desde agosto, a administração americana ampliou sua presença militar no Caribe enviando navios de guerra, caças F-35 e o porta-aviões USS Gerald R. Ford para a região. O objetivo oficial é combater o tráfico de drogas que cruza o mar do Caribe, segundo comunicado do SOUTHCOM.
Treinamentos intensificados na selva e infiltração
No campo de treinamento em Porto Rico, denominado Camp Santiago, os fuzileiros navais têm realizado exercícios de guerra na selva, infiltrações de rapel e tiro real. Essas atividades ocorrem entre os dias 8 e 29 de outubro, com tropas da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros.
Operações conjuntas e alcance regional
Além dos treinos em Porto Rico, os EUA conduziram quatro operações militares conjuntas com países latino-americanos — incluindo Chile, Equador e Panamá — para ampliar a cooperação na região. A ação mais recente ocorreu entre 16 e 21 de novembro em Trinidad e Tobago.
Contexto e riscos de escalada
Embora o tom oficial seja o combate ao narcotráfico, analistas apontam que o envio de tantos meios militares à região — navios, porta-aviões e aviões — pode sinalizar uma possível intervenção maior. O risco de escalada aumenta na medida em que operações próximas da Venezuela são denunciadas por Caracas como ameaça à sua soberania.
Fonte (Referência): Metrópoles – Marines dos EUA ensaiam possível operação militar no Caribe

