Uma brasileira, parente da porta-voz da Casa Branca, foi detida nos Estados Unidos por autoridades de imigração após ser parada em operação migratória.
A prisão reacendeu questionamentos sobre os critérios de fiscalização migratória sob a atual administração. A repercussão atingiu tanto comunidades de imigrantes quanto ativistas de direitos civis.
Identidade da detida e relação familiar com a Casa Branca
Trata-se de Bruna Caroline Ferreira — mãe do sobrinho de 11 anos de Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca. Bruna foi lama a atenção pública pelo vínculo familiar, embora fontes afirmem que ela e Leavitt não mantêm contato há anos. A associação familiar torna o caso especialmente sensível para o debate sobre imigração e tratamento de estrangeiros nos EUA.
Circunstâncias da detenção e argumentos sobre status migratório
A prisão ocorreu em 12 de novembro, quando Bruna foi parada pela agência de imigração no município de Revere, em Massachusetts, enquanto se deslocava para buscar o filho em New Hampshire. Segundo as autoridades, ela estaria em situação irregular porque seu visto de turista (B2) expirou há décadas, e teria ultrapassado o prazo legal de permanência.
Por outro lado, o advogado de Bruna alega que ela entrou nos EUA ainda criança e foi beneficiária do programa DACA (Ação Diferida para Chegadas na Infância), que permite regularização provisória de jovens imigrantes que chegaram menores de idade. Segundo a defesa, ela buscava legalizar sua situação por meios legais e afirma não haver condenações que justifiquem a classificação de “criminoso ilegal”. :contentReference[oaicite:5]{index=5}
Consequências imediatas: custódia, risco de deportação e repercussão familiar
Após a detenção, Bruna permanece sob custódia da agência de imigração dos EUA (ICE), em centro de detenção no sul da Louisiana, enquanto enfrenta processo de deportação. A família iniciou uma campanha online para arrecadar fundos destinados à sua defesa jurídica, citando risco de separação definitiva de seu filho.
O pai da criança, o ex-noivo de Bruna, e irmão de Karoline Leavitt, declarou que o menino não tem contato com a mãe desde a prisão e que a família teme pela saúde emocional da criança. A repercussão negativa do caso voltou os holofotes para o impacto humano das operações migratórias.
Contexto mais amplo – endurecimento da fiscalização migratória nos EUA
Especialistas apontam que a detenção de Bruna ocorre em um momento de intensificação das ações de imigração nos Estados Unidos. Com o governo Donald Trump retomando o rigor nas políticas migratórias, muitos imigrantes — mesmo aqueles com vínculos longos no país — têm sido alvo de apreensões e processos de deportação.
O caso ganhou destaque nacional e internacional não apenas pela ligação com figuras da Casa Branca, mas também por levantar críticas de organizações de defesa dos direitos humanos. Muitos ativistas alertam para o risco de separar famílias e penalizar pessoas com trajetória de vida estabelecida nos EUA.
Fonte: SBT News — “Brasileira ligada à porta-voz da Casa Branca é detida nos Estados Unidos”

