O ministro Alexandre de Moraes, do STF, negou o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para revogar a prisão domiciliar.
O magistrado manteve a decisão anterior e citou risco de fuga como principal justificativa para a continuidade da medida.
Risco de fuga e precedentes
Na decisão, Moraes destacou que há elementos suficientes para justificar a manutenção da prisão. O ministro comparou o caso a outros episódios em que investigados pelos atos de 8 de janeiro tentaram deixar o país. Segundo ele, o temor de evasão justifica a necessidade da medida preventiva.
Contexto da prisão domiciliar
Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do Supremo Tribunal Federal. A medida foi imposta no âmbito da investigação que apura suposta tentativa de golpe de Estado e articulações para questionar o resultado das eleições de 2022. O ex-presidente nega as acusações.
Argumentos da defesa e decisão final
A defesa havia solicitado a revogação da prisão alegando que não existem mais motivos para mantê-la e que Bolsonaro tem colaborado com as investigações. Moraes, no entanto, afirmou que as circunstâncias não mudaram desde a decisão inicial e manteve as restrições impostas, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com outros investigados.
Fonte (Referência das Informações): SBT News

