Apesar da recente aceitação por Israel e Hamas da primeira etapa de um pacto mediado pelos Estados Unidos, explosões persistem na Faixa de Gaza nesta quinta-feira (9).
As negociações concentram-se em um plano de 20 pontos apresentado por Donald Trump, que contemplaria cessar-fogo, troca de reféns e libertação de prisioneiros.
Violência persiste após avanço diplomático
Regiões centrais de Gaza registraram colunas de fumaça e estrondos, enquanto aeronaves sobrevoavam o território. Mesmo após o anúncio do acordo, houve relatos de bombardeios e operações militares em áreas residenciais, o que levanta dúvidas sobre a eficácia imediata da trégua.
Plano Trump: 20 pontos e esperança de cessar-fogo
A proposta norte-americana inclui a formação de um “Conselho da Paz” internacional para supervisionar a transição em Gaza, a retirada gradual das tropas israelenses e a libertação de reféns e prisioneiros. O acordo prevê ainda que o Hamas abriria mão de participar do governo local.
Negociações e mediação no Egito
Delegações de Israel, Hamas e países mediadores — como Egito e Catar — têm se reunido em solo egípcio para definir os detalhes do pacto. A etapa aceita pelas partes é considerada apenas o início de um processo mais amplo.
Interrogações sobre execução e cumprimento
Embora o acordo tenha sido aceito, ainda não há confirmação de um cessar-fogo absoluto. Fontes indicam que uma das cláusulas exige a libertação de todos os reféns nas primeiras 72 horas. Ao mesmo tempo, partes do texto deixam em aberto quais áreas israelenses seriam desocupadas e qual seria o papel militar do Hamas.
Reação internacional e desafios humanitários
A comunidade global saudou o pacto, mas teme que a retomada dos ataques comprometa a confiança no processo. Gaza continua sob grave crise de abastecimento e deslocamento interno, o que reforça a urgência de que o cessar-fogo seja efetivo e duradouro.
Fonte: CNN Brasil (reformulado) e agências de notícias internacionais.

