baluartv.com.br | China retoma importações de frango brasileiro após suspensão de seis meses

China retoma importações de frango brasileiro após suspensão de seis meses

A República Popular da China anunciou nesta sexta-feira que suspendeu o embargo sobre as importações de frango provenientes do Brasil, imposto há seis meses por conta de um surto de gripe aviária.

A decisão reafirma o papel do Brasil como um dos principais fornecedores globais de carne de aves e pode gerar impacto econômico imediato ao setor.

Motivos da proibição inicial

A interrupção das exportações brasileiras para a China iniciou-se após a identificação de um surto de influenza aviária em maio em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. As autoridades chinesas defenderam o fechamento temporário do mercado por precaução sanitária internacional.

Negociações e cumprimento de protocolos

Depois do anúncio, equipes técnicas da China e do Brasil realizaram auditorias e elevaram a fiscalização sanitária para que os protocolos da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) fossem atendidos. A retomada foi condicionada à ausência de novos casos e à aplicação de medidas rigorosas de monitoramento.

Impacto para o agronegócio brasileiro

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a China representa um dos principais mercados de destino. A volta das vendas pode impulsionar a receita do setor, reduzir margens de perda e favorecer produtores e exportadores em escala.

Perspectivas de mercado e competitividade

Com a reabertura, empresas brasileiras poderão recuperar fatias de mercado perdidas para concorrentes internacionais. Além disso, o movimento sinaliza confiança renovada dos importadores asiáticos e pode estimular novos contratos e parcerias logísticas.

Riscos e desafios sanitários futuros

Apesar da reaproximação comercial, especialistas alertam que o setor permanece vulnerável a futuros surtos de gripe aviária e a exigências regulatórias ainda mais severas. A manutenção da confiança depende da implementação contínua de controles e da transparência das autoridades.

Fonte: reportagem do portal G1.

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