O governo dos Estados Unidos anunciou o envio de um grupo de porta-aviões à América do Sul diante do aumento das tensões na fronteira entre Venezuela e Guiana.
A movimentação militar ocorre como demonstração de força e apoio à estabilidade regional, em meio à crescente preocupação internacional com o discurso agressivo do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Movimentação estratégica no Atlântico
Segundo fontes do Departamento de Defesa norte-americano, a operação tem caráter preventivo e busca reforçar a presença dos EUA em águas próximas à costa sul-americana. O objetivo é monitorar de perto a movimentação militar da Venezuela e garantir a proteção de rotas comerciais estratégicas no Atlântico. Embora não haja confirmação sobre o número exato de embarcações envolvidas, analistas apontam que o envio de um porta-aviões simboliza o grau de alerta adotado por Washington.
Tensões crescentes entre Venezuela e Guiana
O ponto de atrito entre os países gira em torno da região de Essequibo, território rico em petróleo e minerais, reivindicado pela Venezuela há décadas. Recentemente, Caracas intensificou sua retórica sobre a posse da área, o que levou a Guiana a solicitar apoio internacional. A postura de Maduro tem gerado temor de um possível confronto militar, o que despertou preocupação em várias capitais ocidentais, inclusive em Washington.
Reação de Washington e aliados
A Casa Branca destacou que a iniciativa não tem caráter ofensivo, mas sim dissuasório. O secretário de Estado norte-americano declarou que os Estados Unidos seguem comprometidos com a preservação da paz e da soberania das nações da região. Países aliados, como Reino Unido e Canadá, expressaram apoio diplomático às ações americanas, ressaltando a importância de conter qualquer avanço militar unilateral da Venezuela sobre o território guianense.
Resposta de Caracas e impacto regional
O governo venezuelano classificou a operação norte-americana como uma “provocação imperialista” e reafirmou que a disputa por Essequibo será tratada “dentro dos direitos históricos” do país. Em meio à retórica nacionalista, o regime de Maduro anunciou exercícios militares internos e reforçou tropas próximas à fronteira. Especialistas alertam que qualquer incidente pode gerar instabilidade em toda a América do Sul, especialmente entre os países que compartilham fronteiras com a Venezuela.
Preocupação internacional e próximos passos
Organizações internacionais, como a ONU e a OEA, têm acompanhado o aumento das tensões e pedem que ambas as partes priorizem o diálogo. A presença militar norte-americana, embora simbólica, eleva o clima de apreensão na região. Fontes diplomáticas afirmam que novos encontros entre representantes dos Estados Unidos e da Guiana estão previstos para os próximos dias, com o objetivo de coordenar ações preventivas e evitar uma escalada do conflito.
Fonte (Referência das Informações): SBT News – Matéria original

