Em encontro no Departamento de Estado, representantes da diplomacia norte-americana indicaram que há espaço para diálogo, mas que a solução para as tarifas de 50% aplicadas ao Brasil passa por um encaminhamento político.
A comitiva empresarial também esteve no Capitólio e acompanhou audiência na Comissão Internacional de Comércio dos EUA.
Encontro com a diplomacia em Washington
O grupo brasileiro foi recebido pelo secretário adjunto de Estado Christopher Landau. Participaram, entre outros, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o ex-diretor-geral da OMC e consultor da CNI, Roberto Azevêdo, e a liderança da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham).
Tarifas em debate e recado político
Segundo interlocutores que participaram da reunião, a avaliação do governo dos EUA é que, apesar do diálogo aberto, o impasse sobre o “tarifaço” de 50% só será resolvido por decisão política. Em manifestações públicas recentes, Landau já havia comentado a conjuntura brasileira e defendido o respeito ao equilíbrio entre poderes.
Notificação a bancos e Lei Magnitsky
Fontes americanas relataram que bancos brasileiros receberam comunicação oficial sobre a aplicação da Lei Magnitsky em relação a autoridade do Judiciário brasileiro. O Departamento do Tesouro não comenta correspondências privadas, lembrando de forma geral que a Ofac proíbe transações com pessoas sancionadas sem autorização específica.
Agenda no Capitólio e próximos passos
A reunião integrou uma rodada de articulações que incluiu visitas ao Legislativo em Washington. Na mesma data, houve audiência pública na Comissão Internacional de Comércio, e o setor produtivo brasileiro tenta manter canais ativos com o governo e parlamentares americanos para mitigar efeitos das tarifas.
Redação BaluarTV, com informações extraídas como referência do portal SBT News.

