A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que está em contato com órgãos internacionais para disponibilizar o medicamento fomepizol.
O composto é utilizado como antídoto em casos de intoxicação por metanol. A medida foi tratada como prioridade diante do crescimento dos casos registrados no Brasil, alguns deles com desfecho fatal.
Casos de intoxicação despertam alerta nacional
O aumento de registros de intoxicação por bebidas adulteradas mobilizou o Ministério da Saúde e a Anvisa, que reforçaram a necessidade de providências imediatas para garantir atendimento às vítimas. Os episódios colocaram em pauta a falta de antídotos específicos no país.
Fomepizol ainda não tem registro no Brasil
Atualmente, o fomepizol não possui registro sanitário no mercado brasileiro. Por esse motivo, a Anvisa iniciou negociações com agências estrangeiras para viabilizar a importação emergencial, a fim de abastecer o Sistema Único de Saúde (SUS).
Órgãos internacionais foram consultados
Entre os órgãos contatados estão a Food and Drug Administration (EUA), a European Medicines Agency (União Europeia), a Cofepris (México), a Health Canada, a Swissmedic (Suíça), entre outros. A consulta busca garantir agilidade na autorização de fornecimento e comercialização do antídoto.
Alternativa emergencial com etanol farmacêutico
Enquanto o processo de importação não é concluído, a Anvisa identificou farmácias de manipulação capazes de produzir etanol grau farmacêutico estéril. Esse recurso, segundo a agência, pode ser utilizado como alternativa terapêutica temporária em casos de intoxicação.
Canal de notificação para a população
Para auxiliar no enfrentamento da crise, a Anvisa mantém ativo o disque-intoxicação (0800-722-6001), que direciona os chamados para os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox). O serviço é considerado fundamental para garantir socorro rápido até a chegada ao atendimento hospitalar.
Fonte (Referência das Informações): SBT News

