Os governos estaduais decidiram reajustar as alíquotas unificadas do ICMS sobre combustíveis diante da atual situação.
A partir de 1º de janeiro de 2026, gasolina e etanol anidro terão acréscimo de R$ 0,10 por litro (indo para R$ 1,57/L). O diesel sobe R$ 0,05 por litro (para R$ 1,17/L) e o GLP (gás de cozinha) passa de R$ 1,39/kg para R$ 1,47/kg. A decisão foi formalizada pelo Confaz em convênio publicado no Diário Oficial.
Quanto vai subir
Com o novo convênio do Confaz, a cobrança do ICMS passa a ser de R$ 1,57 por litro para gasolina e etanol anidro, R$ 1,17 por litro para o diesel e R$ 1,47 por quilo para o GLP. Trata-se de um ajuste de R$ 0,10/L na gasolina e no etanol anidro, R$ 0,05/L no diesel e R$ 0,08/kg no GLP em relação aos valores vigentes em 2025.
Quando começa e quem decidiu
Os novos valores entram em vigor em 1º de janeiro de 2026 e valem de forma uniforme para todos os estados. Afinal, são definidos de maneira conjunta pelos secretários estaduais de Fazenda no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e publicados no Diário Oficial da União.
Impacto no preço ao consumidor
O ICMS compõe o preço final dos combustíveis. Assim, a alta tende a pressionar o valor na bomba a partir da vigência, embora o efeito dependa também de outros fatores. Aspectos como políticas comerciais das distribuidoras e dos postos, custos logísticos e variações de mercado.
Contexto: modelo unificado e ajustes anteriores
Desde 2023, o ICMS dos combustíveis é cobrado em modelo ad rem (valor fixo por litro ou por quilo) e com alíquotas nacionais unificadas. Em 2025, os patamares em vigor eram de R$ 1,47/L (gasolina e etanol anidro), R$ 1,12/L (diesel) e R$ 1,39/kg (GLP). O reajuste de 2026 será o segundo em menos de um ano, após alteração realizada em fevereiro de 2025.
Fontes: G1, CNN Brasil e InfoMoney.
