baluartv.com.br | Indonésia encerra buscas em escola desabada e confirma 67 vítimas fatais

Indonésia encerra buscas em escola desabada e confirma 67 vítimas fatais

As operações de resgate em uma escola que desabou na Indonésia foram oficialmente encerradas após nove dias e resultaram na confirmação de 67 mortes.

Autoridades locais declararam que é improvável encontrar sobreviventes nos escombros remanescentes, encerrando uma triste fase de incerteza.

1. O desabamento e o início das buscas

O colapso ocorreu em 29 de setembro em um internato islâmico na província de Java Oriental, quando dezenas de estudantes se reuniam para oração na parte da tarde. Imediatamente após o desmoronamento, equipes de resgate locais foram mobilizadas para agir sobre os escombros, com uso inicial de ferramentas manuais e sondagens.

2. Expansão dos esforços e uso de maquinário pesado

Conforme as horas se passaram sem sinais de vida, foi autorizada a entrada de maquinário pesado nos locais mais obstruídos, especialmente após as 72 horas consideradas o limite de sobrevivência. Escavadeiras e guindastes passaram a ser utilizados para remover grandes blocos de concreto, apesar dos riscos de instabilidade nos escombros.

3. Confirmadas 67 mortes e 104 sobreviventes

Em coletiva, a agência nacional de buscas divulgou o total de 171 pessoas recuperadas dos escombros — dessas, 67 não resistiram. Além disso, 104 estudantes foram resgatados com vida. O uso de sondas e analisadores permitiu concluir que não há expectativa realista de encontrar mais vítimas com vida.

4. Identificação e número de desaparecidos

A identificação das vítimas provou-se complexa, dado que muitos eram menores sem documentos oficiais ou impressões digitais registradas. Somente 17 corpos foram identificados até o momento. Ainda assim, restam dúvidas sobre outros estudantes não localizados nos primeiros dias.

5. Investigação e responsabilidades

Autoridades indonésias iniciaram investigação sobre a construção da escola, que teria sofrido ampliações não regulamentadas em andares superiores. Há indícios de que materiais de baixa qualidade ou fundações mal projetadas contribuíram para o colapso. Críticas locais já questionam a fiscalização e o cumprimento das normas de edificação.

Fonte: G1 – adaptação

Veja também