baluartv.com.br | Maduro troca de celulares e camas em busca de segurança diante de pressão dos EUA

Maduro troca de celulares e camas em busca de segurança diante de pressão dos EUA

O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, vem alterando com frequência seus celulares e os locais onde dorme desde setembro, segundo o jornal The New York Times.

Isso ocorre diante do temor de uma intervenção militar promovida por Donald Trump e os Estados Unidos. A estratégia faz parte de um reforço de sua segurança pessoal em meio à crescente tensão diplomática e ameaça externa.

Reforço de segurança com apoio de Cuba

Fontes consultadas pelo NYT afirmam que Maduro intensificou a presença de guarda-costas cubanos ao seu redor e mobilizou oficiais de contraespionagem de Cuba dentro das Forças Armadas venezuelanas. A medida visa blindar seu entorno e dificultar ações de infiltração, num momento de forte instabilidade e pressão externa.

Círculo íntimo vive clima crescente de tensão

De acordo com o jornal americano, amigos e assessores próximos ao presidente venezuelano vivem com medo e incerteza, temendo represálias em caso de escalada militar. A paranoia se intensificou com a sucessão de rumores sobre planos de intervenção nos bastidores do governo venezuelano.

Maduro mantem postura pública de normalidade

Apesar das mudanças internas, Maduro continua a adotar discursos firmes em público, afirmando que a Venezuela “não será derrotada” e pedindo que o país evite uma guerra. Nas redes sociais ele busca mostrar normalidade e tranquilidade — inclusive gravando vídeos em que aparece dirigindo pelas ruas de Caracas, em tom de descontração.

Escalada diplomática e ameaça de ação dos EUA

A preocupação ocorreu após declarações do governo norte-americano sobre possibilidade de uso de força caso o regime venezuelano não atenda a exigências diplomáticas. A tensão ganhou novos contornos quando Trump confirmou ter falado com Maduro, sem detalhar o teor da conversa, e mencionou que o espaço aéreo venezuelano deveria ser considerado “totalmente fechado”.

Fonte: CNN Brasil, com base em reportagem do The New York Times.

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