O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a prisão domiciliar no último domingo (14) para realizar exames médicos e pequenas cirurgias.
Após a visita ao hospital, surgiram questionamentos sobre a demora no seu retorno para casa, o que levou o ministro Alexandre de Moraes a exigir esclarecimentos da Polícia Penal em até 24 horas.
Problemas de saúde e exames realizados
Bolsonaro foi atendido no Hospital DF Star, em Brasília, para tratar de sequelas relacionadas a uma antiga facada, além de complicações atuais de pele e pulmão. Os médicos constataram um quadro de anemia e resquícios de pneumonia, além de removerem oito lesões de pele sob anestesia local.
Acompanhamento e permanência no hospital
De acordo com o relatório médico, a internação ocorreu das 8h às 14h. Apesar da alta, o ex-presidente permaneceu na frente da unidade enquanto sua equipe médica concedia entrevistas, o que contribuiu para prolongar sua saída. O local reuniu apoiadores e contou com forte esquema de segurança.
Questionamento de Alexandre de Moraes
O ministro do STF determinou que a Polícia Penal explique o motivo da suposta demora para cumprir a determinação de transporte imediato ao domicílio. Para Moraes, a permanência de Bolsonaro fora de casa após a alta médica precisa ser justificada oficialmente.
Polêmica e reflexões sobre o caso
O episódio levanta dúvidas sobre a execução das medidas de prisão domiciliar e a relação entre protocolos de segurança, manifestações públicas e cumprimento de ordens judiciais. A exigência de Moraes pode abrir espaço para novas discussões jurídicas e políticas acerca da vigilância sobre o ex-presidente.
Fontes: CNN Brasil, relatório médico do Hospital DF Star, decisão do STF.
