Claudia Mayara Alves Soliva foi condenada a 20 anos e 10 dias de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A condenada foi julgada e presa por praticar latrocínio contra um colombiano no contexto do golpe conhecido como “Boa Noite, Cinderela”. O crime ocorreu há alguns anos no estado do Rio, e a sentença foi anunciada hoje após extenso julgamento que contou com testemunhos e perícias.
Contexto do crime
O episódio envolveu o uso da técnica “Boa Noite, Cinderela”, em que a vítima é dopada e roubada. A vítima era um cidadão colombiano que dormiu após ingestão de substâncias. Claudia teria se aproveitado dessa condição para subtrair bens e, ao ser descoberta, cometeu violência letal. O crime foi qualificado como latrocínio, por reunir violência e roubo.
Decisão judicial e pena imposta
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou Claudia ao regime fechado, fixando pena de 20 anos e 10 dias. A juíza considerou agravantes, como a morte da vítima e a frieza no planejamento. Também foi observada a gravidade do crime cometido com uso de meios que diminuíram a defesa da vítima, reforçando a tipificação de latrocínio.
Elementos da acusação
Durante o julgamento, foram expostos autos com laudos toxicológicos, depoimentos de testemunhas e provas materiais encontradas no local. Parte da acusação destacou que Claudia já ostentava padrão de vida acima da média após crimes anteriores. A defesa, por sua vez, contestou alguns laudos e alegou ausência de dolo direto para a morte.
Repercussão social e policial
O caso chamou atenção da mídia e reacendeu debates sobre segurança para estrangeiros e estratégias de crime sofisticado. Autoridades destacaram que casos como esse exigem resposta firme da Justiça. No âmbito policial, a condenação reforça o entendimento de que golpes elaborados com uso de substâncias devem ser combatidos com rigor.
Possíveis recursos e efeitos futuros
A defesa de Claudia poderá recorrer da decisão ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com os recursos, a prisão em regime fechado deverá ser mantida até trânsito em julgado. O veredicto poderá servir como marco para casos similares e pressionar por leis mais rígidas contra golpes fatais.
Fonte (Referência das Informações): G1 (com base na apuração do processo no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
