A região começou esta sexta-feira (10) sob um cessar-fogo que interrompeu os combates após meses de confrontos intensos.
A trégua alimenta expectativas de uma retirada gradual das forças de Israel, segundo fontes diplomáticas locais. Um capítulo importantíssimo e decisivo para o futuro desta região que vive em conflitos há anos.
Período de trégua e clima de incerteza
O cessar-fogo entrou em vigor durante a madrugada, trazendo um breve alívio à população palestina. Moradores relataram o fim dos bombardeios e um silêncio incomum nas principais cidades. Apesar da pausa, o clima ainda é de apreensão. Muitos temem que novos confrontos possam ser retomados caso não haja avanço político nas negociações mediadas por países árabes.
Ocupação israelense permanece em parte do território
De acordo com fontes regionais, tropas de Israel ainda ocupam cerca de 53% da Faixa de Gaza. A presença militar se concentra em áreas estratégicas, próximas à fronteira e em zonas urbanas destruídas. O governo israelense não confirmou prazos para a retirada total, mas afirmou que o objetivo é garantir segurança e estabilidade antes de qualquer recuo.
Ajuda humanitária começa a ser restabelecida
Com o cessar-fogo, comboios de ajuda humanitária voltaram a cruzar as fronteiras. Organizações internacionais relatam a entrega de alimentos, medicamentos e combustível em regiões mais afetadas. Agências das Nações Unidas reforçaram que o número de desabrigados supera um milhão de pessoas. O desafio, segundo autoridades locais, é reconstruir hospitais, escolas e sistemas de energia danificados pelos ataques.
Reações internacionais e próximos passos
Líderes de diversos países expressaram apoio à trégua e pediram a retomada do diálogo. Os Estados Unidos e o Egito desempenham papel central na mediação entre as partes. O Conselho de Segurança da ONU deve se reunir nos próximos dias para discutir medidas permanentes. Analistas apontam que a estabilidade da região dependerá de um acordo político mais amplo, capaz de evitar novas escaladas de violência.
Fonte (Referência das Informações): CNN Brasil

