Proposta reacende o fantasma da impunidade e pode abrir as portas do Parlamento para interesses escusos.
Isso envolve decisões tomadas longe dos olhos do eleitor que acirram o cenário de transparência.

A votação da chamada PEC da Blindagem acendeu o alerta geral em entidades de integridade pública, juristas e parte do próprio Senado. Críticos apontam que o texto institucionaliza a impunidade ao criar novas barreiras para investigações e processos contra parlamentares, inclusive em casos de corrupção e desvio de recursos.
“A PEC da Blindagem, se for aprovada, representa o divórcio do Congresso com o povo brasileiro e terá consequências nefastas para a política nacional. É um convite para o crime organizado entrar no Congresso pela porta da frente, disputando voto nas urnas, para proteger os chefes das facções do alcance da justiça. Espero que o Senado corrija o erro da Câmara e rejeite a proposta.”— Publicação nas redes do governador Ronaldo Caiado
Os riscos que o eleitor não pode ignorar
- Impunidade institucionalizada: ao submeter investigações e medidas cautelares ao crivo político, o texto cria blindagem para suspeitos no cargo.
- Infiltração criminosa: reduzindo o risco de responsabilização, o Parlamento pode se tornar mais vulnerável ao financiamento e à influência de organizações criminosas.
- Voto às escuras: a possibilidade de voto secreto em decisões disciplinares faz o eleitor perder o controle sobre como seu representante age.
- Retrocesso histórico: ressuscita práticas que, no passado, travaram dezenas de processos contra políticos, com engavetamentos em série.
- Crise de legitimidade: ao priorizar a autoproteção, o Congresso se distancia do clamor por transparência e abre espaço para convulsão social.
Quem está soando o alarme
Entidades de integridade e membros da segurança pública apontam que a proposta fragiliza o combate ao crime e fere o princípio de igualdade perante a lei. No Senado, há quem a classifique como “indefensável” e prometa votar contra.
O que está em jogo?
A aprovação da PEC não é um detalhe técnico: é a criação de um escudo legal que pode eternizar a corrupção impune. Democracia de verdade exige que ninguém esteja acima da lei.
Opine: o Senado deve barrar a PEC? Deixe seu comentário e compartilhe.
Redação BaluarTV — Conteúdo produzido com apoio de IA.

