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TSE adia decisão sobre possível cassação de Cláudio Castro após pedido de vista

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou o julgamento que pode resultar na cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

A suspensão ocorreu após um pedido de vista feito por um dos ministros da Corte. O caso analisa suposto abuso de poder político e uso indevido de recursos públicos nas eleições de 2022.

Relatora votou pela cassação do governador

A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, apresentou voto favorável à cassação de Cláudio Castro. Segundo ela, há indícios de irregularidades em ações de governo realizadas durante o período eleitoral. O voto também defende a inelegibilidade do governador e de alguns aliados políticos envolvidos no caso.

Acusações envolvem uso indevido de programas sociais

As denúncias apontam que programas sociais do governo estadual teriam sido utilizados para favorecer a candidatura de Castro. O Ministério Público Eleitoral afirma que a distribuição de benefícios públicos em período próximo à eleição teria o objetivo de influenciar o resultado das urnas. A defesa do governador nega qualquer irregularidade.

Pedido de vista suspende julgamento no TSE

Após o voto da relatora, o ministro Raul Araújo pediu vista, adiando a conclusão do julgamento. Com isso, a análise do caso foi interrompida e deverá ser retomada em data ainda não definida. Enquanto o processo não é finalizado, Cláudio Castro permanece no cargo e segue exercendo suas funções normalmente.

Entenda o que está em jogo

Se a maioria dos ministros acompanhar o voto da relatora, o governador poderá ser cassado e perder o mandato. O processo também pode declarar sua inelegibilidade por oito anos. Por outro lado, se o plenário rejeitar as acusações, o caso será arquivado e Castro continuará elegível para futuras disputas eleitorais.

Governador afirma ter confiança na Justiça

Em nota oficial, Cláudio Castro declarou confiar no julgamento do TSE e negou ter cometido qualquer irregularidade. Segundo ele, todas as ações do governo seguiram critérios técnicos e legais. O governador reforçou que o programa social questionado teve continuidade após as eleições e não teve caráter eleitoral.

Fonte – Referência das Informações: SBT News

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