Cientistas franceses identificaram uma nova mutação da Covid-19, apelidada de “Frankenstein”, que já circula pela Europa.
A cepa, oficialmente chamada de XFG, mistura traços de linhagens anteriores do coronavírus, o que despertou preocupação das autoridades sanitárias e levantou questionamentos sobre os rumos da pandemia.
Por que o nome ‘Frankenstein’?
A variante recebeu esse apelido por reunir mutações de diferentes cepas, como se fosse um “quebra-cabeça” viral. O termo, embora popular, causa certa polêmica: enquanto parte da comunidade científica defende a nomenclatura técnica, o nome de impacto acabou ganhando força na imprensa e entre a população, que associa a mistura ao famoso monstro literário.
O que já se sabe sobre os sintomas
Até o momento, os sintomas registrados não diferem dos quadros gripais já conhecidos: febre, dor de garganta, tosse e fadiga. Não há evidências de maior gravidade ou aumento de internações, mas especialistas reforçam que o comportamento do vírus pode mudar conforme a circulação aumenta, exigindo monitoramento constante.
Vacinação volta ao centro das atenções
Autoridades francesas planejam iniciar uma nova fase da campanha de vacinação a partir de 14 de outubro. A ideia é reforçar a imunização principalmente em idosos e pessoas com comorbidades. Mesmo sem sinais de maior letalidade, a estratégia busca conter a disseminação da cepa e evitar uma sobrecarga nos hospitais.
A polêmica: pânico ou prevenção?
Apesar do nome assustador e da cobertura midiática, muitos especialistas pedem cautela para não transformar a variante em sinônimo de pânico. Para eles, a maior ameaça pode não estar na mutação em si, mas no impacto psicológico e social que termos como “Frankenstein” podem causar, em um momento em que a exaustão pandêmica ainda é evidente.
O que fazer daqui para frente
A recomendação segue a mesma: manter vacinas em dia, reforçar hábitos de higiene e utilizar máscara em locais fechados ou de alta circulação. Embora não haja motivos para alarme imediato, a variante Frankenstein funciona como lembrete de que a Covid-19 continua ativa e que a adaptação do vírus exige vigilância científica e responsabilidade coletiva.
Fonte (Referência das Informações): Bacci Notícias.

