Um vídeo divulgado nos EUA registra o momento em que uma embarcação suspeita de levar drogas a partir da Venezuela explode após um disparo aéreo, afundando em poucos segundos.
De acordo com informações de Washington, 11 pessoas morreram; Caracas contesta o material. O tipo exato de aeronave que fez o ataque ainda não foi oficialmente detalhado pelo Pentágono.
O ataque em si: uma única detonação e incêndio imediato
As imagens mostram um enquadramento por sensores aéreos, a embarcação em rota e, na sequência, um impacto único que gera explosão e incêndio generalizado — o que sugere emprego de munição de alta energia e mira precisa. A administração americana afirma que o alvo tinha ligações com o grupo Tren de Aragua; o vídeo foi publicado após o anúncio oficial do ataque.
Que avião (ou helicóptero) atirou? O que já se sabe — e o que não
Até o momento, o Pentágono não informou qual plataforma executou o disparo nem o armamento usado. Relatos na imprensa especializada apontam que um aeronave de Operações Especiais — possivelmente um helicóptero armado com míssil AGM-114 Hellfire ou um drone MQ-9 Reaper — pode ter conduzido a ação; a própria Defesa americana evita confirmar. Em paralelo, P-8 de vigilância vinham operando na área para coleta de inteligência. Em suma: a assinatura do ataque é de alta precisão, mas o vetor permanece não confirmado.
Mortes, versões em choque e disputa pela narrativa
Os EUA falam em 11 “terroristas” mortos, vinculados ao narcotráfico; já o governo venezuelano afirma que o vídeo seria falso/gerado por IA. A Reuters fez verificações iniciais e não encontrou evidências de manipulação, mas segue apurando. A controvérsia alimenta a guerra de versões e amplia o impacto político do episódio.
Escalada no Caribe: forças deslocadas e promessa de novas operações
O ataque ocorre em meio a um reforço militar americano na região, com navios e meios aéreos em patrulha. Autoridades dos EUA indicaram que novas ações contra cartéis classificados como “narco-terroristas” podem ocorrer, marcando uma virada no padrão de interdição marítima.
Fonte das Informações: Portal G1.

