Uma falha crítica no mecanismo de renderização do Chromium — que serve como base para navegadores como o Chrome, Microsoft Edge, Brave e outros — pode causar o travamento completo do navegador em questão de segundos.
O alerta foi feito por pesquisadores especializados nos ramos de T.I e informática. Essa vulnerabilidade atinge potencialmente bilhões de usuários ao redor do mundo.
Origem da falha e como ela atua
A falha, identificada pelo pesquisador Jose Pino e apelidada de “Brash”, explora uma deficiência na API JavaScript `document.title` durante mutações em massa do DOM. O mecanismo permite que milhares ou milhões de mudanças sejam feitas sem limitação, o que acaba saturando o “main thread” do navegador e provoca seu colapso em 15 a 60 segundos.
Escopo do impacto: quantos usuários estão em risco?
De acordo com estimativas da União Internacional de Telecomunicações (UIT) e dados públicos, o Google Chrome sozinho possui cerca de 3 bilhões de usuários ativos. Como muitos outros navegadores utilizam o Chromium como base, o número de usuários vulneráveis se expande para toda essa cadeia de navegadores.
Resposta das empresas envolvidas e situação atual
O Google foi informado sobre a vulnerabilidade em 28 de agosto, mas segue sem divulgar uma correção pública imediata. Outras empresas que utilizam o Chromium, como a Brave Software, já declararam que irão liberar correções assim que a base for ajustada.
Como se proteger até que o patch seja liberado
Enquanto a correção não é oficialmente distribuída, especialistas recomendam evitar clicar em links desconhecidos, manter seu navegador sempre atualizado e considerar a utilização de navegadores alternativos que não sejam baseados em Chromium — como Mozilla Firefox ou Safari — que, nos testes, mostraram-se imunes à falha.
Fontes: Canaltech – “Falha pode travar o Chrome de 3 bilhões de usuários em poucos segundos” (03/11/2025). CNN Brasil – cobertura de tecnologia e segurança.

